Histórias de uma família viajando de carro pelas três américas
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26 de set. de 2010

A reentrada

Chegamos a fronteira dos EUA debaixo de chuva forte e nos encaminham a um "blitzódromo", onde eu e a Paula fomos interrogados simultânemente e o carro foi minuciosamente revistado enquando esperavamos numa salinha fechada (cadeinha), daquelas de filme, com vidro espelhado onde eles nos viam, mas nós... só espelho!
Depois, pra quebrar o clima, o oficial veio dizendo: "Vocês vieram na época errada, o bom aqui é em janeiro" e apontando para a barriga pra mostrar o nível de neve, disse: "Thirty five degrees... Negative... Fahrenheit!!"

Mesmo cruzando a fronteira, algumas coisas continuam iguais: intenso tráfego ferroviário, a mesma paisagem sem graça, plana, com imensas plantações (no Canadá mais trigo e aqui um "miará semfim") e, grandes armazéns verticais que, de longe, parecem prédios.
A diferença é o aumento do movimento, com mais gente, mais carros nas estradas, inclusive muitos carros e ônibus de turismo-comercial (sacoleiros) canadenses, que vem aproveitar a maior oferta de produtos e os preços menores do lado americano. Coisa que não se via, ao contrário, em território canadense.



Já nos EUA, Vicente dirigindo The Truck (sem ficha, coitado!) num restaurante de camioneiros em North Dakota.


Nossa enééééééésima fast-food.
Em Fargo, aquela do filme.


São Paulo, 84 milhas!
Só se for Saint Paul, porque São Paulo... bota milha nisso!!
Devemos estar a uns 26.000 Km (16.000 milhas) de casa!

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