Histórias de uma família viajando de carro pelas três américas
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1 de fev. de 2011

Fim de linha

A viagem acabou...

Obrigado, Gracias, Thank You à todos que nos acompanharam e, quem sabe, até a próxima...

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Dicas para quem está chegando agora:
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• Como o blog é gigantesco, se não quiser ficar voltando, voltando, voltando, use a "busca" ou "publicações mais antigas" como atalho para o que procura.
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• Durante a viagem desenvolvemos os blogs "Comendo Estradas",
"Pés Paralelos", "Vendo Casas" e "Dora" (links ao lado).
Eles contém informações que complementam esse blog. Visitem.
Vídeo "Pés Paralelos" Um ano em um minuto

 Back to reality / Festinha no Posto 6
A festa no Posto 6 foi parecida com a "Saidêra" mas, ao contrário do que imaginávamos, veio menos gente :(
Confirmando nosso amadorismo (ainda bem) só lembramos de pegar a camêra no finzinho, quando quase todo mundo já tinha ido embora!
Os gatos-pingados que sobraram foram fotografados...

Alf, Paula, Simone, Marcelo e Val

Os Itamambukeros: Claudinho (importado da Suécia) e bagaceiro-mor Alexandre.

Foi legal ver o  Celso, que voltou pro Brasil enquando estávamos fora. A Lícia ficou de trazer umas "amigas", mas não veio nenhuma!

As divagações-cabeças de Nagib e Cristina

Paula, Mônica, Tuca Tamara(vilhosa), Rodolfo e Rosana.

Two generations: Roxério, Celso, Cassio, Claudinho e Vicente.


Tuca-Cigarrinho, "abafando-o-caso" na calçada.


Agora a viagem está oficialmente encerrada.

Nessa volta a realidade, nos sentimos como moranguinhos prestes a pular num liquidificador ligado (exceto a Dora que está adorando tudo)!
Mas com a força dos amigos, da família e, principalmente de nós mesmos, logo mais a gente pega... no tranco!

Valeu a todos que vieram (e não foram fotografados)!

23 de jan. de 2011

Festinha de chegada

Esperamos todos lá!
Os amigos de antes e durante
se encontram depois da viagem.

Entrando nos eixos...

Nossa casa tá uma zona... tipo mudança.
Tipo não! É uma mudança.

22 de jan. de 2011

Sampa again!

Na nossa paradinha de dois dias em Floripa, ficamos hospedados na casa da comadre Renata, nossa primeira parada depois da saída, e agora a última antes da chegada.
Aqui, ela toda orgulhosa com o afilhado Vicente.

Pra não perdermos o costume, caímos de boca nas dunas da Joaquina.

Aqui os dois depois de uma session Sand-Total.
Na foto não dá pra ver a quantidade de areia que repousa sobre estes dois corpinhos.

Podemos dizer que tivemos muita sorte nessa viagem, só fomos roubados 3 vezes: um Ipod, um Blackberry e, agora no finalzinho, alguns adesivos de nossa "coleção" no Elefante.
Esse último roubo foi o que mais nos entristeceu.
O que um idiota vai fazer com uns adesivos velhos?
Pra gente eles tinham um valor enorme, simbolizavam muitos kilometros rodados, fronteiras cruzadas, eram nossos "carimbos de passaporte" tatuados no Elefante... e vem um FDP e arranca tudo!
Momentos depois do ato, o cuzão deve ter olhado praqueles adesivos sujos, rasgados e sem cola na sua mão, pensado um pouco antes de amassá-los para jogar fora  :(

No trajeto SC-SP, passamos o dia na maravilhosa BR116, eita estradinha boa!
Encerramos nosso passeio na quarta, 19/01 às 22:00hs, no mesmo lugar em que começamos.

Sampa Again!
Já estamos a alguns dias na cidade, sem horários, sem carro, sem TV e sem celular, só circulando de bicicleta e matando as saudades (aqui com os véios João e Martha).
Uma maneira diferente de perceber a cidade, principalmente pra nós que somos "nativos". Esse namoro com São Paulo está parecendo bem legal, vamos ver o casamento...

16 de jan. de 2011

Tâmoinkasa!

Chegamos ao país das chapas cinzas

Acordamos em Uruguaiana sem dinheiro e o hotel não aceita tarjetas, ops! cartões!
Como era sábado, os bancos estavam fechados e, pra completar a maravilha, os cartões não funcionaram nos cajeros, ops! caixas automáticas!!!
Tudo bem! Tamos no Brasa.
Depois de tudo, parece que estamos a uma quadra de casa!

Foram 5 dias para atravessarmos a América do Sul, que desde o Pacífico (Santiago) até o Atlântico (Porto Alegre) é uma reta de uns 3.000 kms, no sentido oeste-leste, um pouquinho pra norte, senão sairíamos em Buenos Aires!
Nessa viagem percebemos que o nosso continente é plano como uma mesa. Saindo de Santiago, sobe, sobe, sobe, entra na Argentina, desce, desce, desce e chega a Mendoza, no pé dos Andes, tudo isso nos primeiros 300 kms, dali pra frente, até o meio do Rio Grande do Sul é uma tábua, tudo plano, com pastos e lavouras de amendoim e milho na Argentina e arroz no Brasil (foto). Em Santa Maria (centro do RS) tem umas montanhinhas, mas depois é plano de novo, até a costa.

 Nossos dias de estrada...

...eram: andar, comer, andar, dormir...

No sábado à tarde chegamos a Porto Alegre e...
... no domingo à tarde chegamos à Florianópolis.

Demos uma passada em Laguna, a cidade de váários carnavais e Garopaba, também "histórica" em nossas vidas...

Vamos dar uma paradinha de uns dias em Floripa antes da derradeira pernada final até Sampa.

14 de jan. de 2011

Brasil-sil-sil!

As luzes de Uruguaiana sobre a ponte no rio Uruguai, foi nossa primeira visão do Brasil.

Agora é tudo:
Português
Real
Novela
Arroz - Feijão
e logo +:
Família
Amigos
Casa
SP!

Nos hospedamos num hotel islâmico que: ou nos enganaram, ou estamos muito por fora, ou os dois!
um puta mocó por 140 reais!!! muito caro, assalto!

Chile - Brasil (via Argentina)

Estamos a 4 dias na estrada e num calor violento: o primeiro de Santiago a Mendoza, na Argentina.
O segundo até Villa Maria (vizinho de Córdoba), o terceiro até Paraná (vizinho de Santa Fé) e o quarto até Uruguaiana, Brasil.

Essas horas dá pena do carro!
Não bastando estar a uns 3.000 m de altitude, ainda tem que encarar uma "subidinha" dessas!
Se estivessemos nos EUA, seria o  "world famous" Caracoles, um desnível duns trocentos metros com a estrada em zig-zag simétrico. Na foto não dá pra ter a noção exata da altura, mas é mUUUito alto!

Com o motor bem fraquinho por causa da altitude, o Elefante enfrenta uma fila indiana pra atravessar a cordilheira.

A divisa Chile/Argentina é um longo túnel dentro de um passo (uma fenda nas montanhas mais altas onde é possível se passar), que fica a 3300 m.
Aqui, já no lado Argentino, com o Aconcágua (6.950 m) ao fundo

Essa é pro primo, diretamente de Mendoza

Encontrei uns parentes perto de Córdoba.

Esse é o skyline de Paraná, vista de sua vizinha Santa Fé, do outro lado do rio Paraná.

Os estradeiros
Em Paso de los Libres esperamos umas 4 horas pra sair da Argentina e fizemos novos amigos na fila.
Esses gaúchos de Caxias, rodaram mais de 10.000 kms de moto pelo Chile e Argentina, cruzando o Atacama e os Andes.
Edson, Caxopa e Bruno: muito chão e pouco banho, calor de 40º + roupas pesadas de moto = fididinhos mais gente-finas!  :)

A noite caindo e a gente esperando...
Mas só uma ponte nos separa da terrinha Brasilis!

12 de jan. de 2011

Adios Santiago

Vambóra!
Cruzar os Andes e seguir até Mendoza na Argentina.


Tomei a maior canseira pra tirar o carro do porto de Valpaiso.
Entrei no porto as 2 e saí depois das 9 da noite!


Deixamos Santiago, e o Chile, na terça de manhã, muito bem impressionados com a cidade. Lugar legal pra se viver.


Fomos muito bem tratados pelos chilenos, especialmente no Hotel Windsor, onde nos hospedamos.
Altamente recomendável!
http://www.hotelwindsor.cl/
Fale c/ o Maurício (foto) que ele resolve!

8 de jan. de 2011

Cá e lá... Num tiro só!

Desde Almirante, no Panamá, quando decidimos "voltar", a viagem mudou radicalmente.
Ficamos parados na capital panamenha e agora no Chile, com excessão do vôo até aqui e algumas escapadas nos arredores de Santiago, estamos "estacionados" há mais de 20 dias e isso pra quem está acostumado a uma rotina movimentada e cheia de novidades, é um saco!
Apesar de estarmos no bem-bom a mais de um ano, ninguém aguenta ficar bundando tanto tempo e, por isso, estamos chegando ao nosso limite, sem paciência pra nós mesmos (não nos aguentamos mais!), contando os dias pra chegar em casa, chegar no Brasil e com o pensamento na família, amigos, trabalho, escola, em colocar nossa vida nos eixos novamente.
O Elefante chega no domingo, na segunda tiramos do porto, fazemos uma faxina geral, trocamos o óleo (a última foi em Nova York!) e..... Toca pro Brasa!
Vamos tentar curtir o caminho pela Argentina, mas sinceramente acho que vamos tocar-o-pé e passar meio diretão.

Doña Paula de Santa Rita

Por indicação da mana Patrícia, passamos o sabadão na histórica Viña Santa Rita.
Tour pela vinícola, almoço delicioso e muito vinho!

Eaí_zuzubeim!

Exemplo de mau exemplo.
Tomando vinho novo direto do toné, na frente do filho!

Paula nos canteiros de lavanda de Doña Paula, a proprietária da viña, que em 1818 escondeu aqui os 120 soldados chilenos que ajudaram a ganhar a guerra contra os espanhóis e tornar o Chile livre.

Valle "pedregado" Nevado

Se não tem inverno, vai verão mesmo!
Apesar de Santiago ser encantador, já estávamos subindo pelas paredes e alugamos um carro, que usei p/ ir ao porto de Valparaiso, e demos um rolêzinho nos Andes até Valle Nevado.

O outro
Esse é o nosso carrinho em terras chilenas, o coitado nos levou a 2.900 metros de pura subida e calor, chegando lá a ventoinha ficou umas duas horas ligada!
Espero que o Elefante não veja essa foto...


Pra chegarmos a Valle Nevado, pedimos informação a um taxista que nos desaconselhou: "Sin nieve no hay nada! muy feo, pura roca"
Seguimos assim mesmo, mas estava tudo fechado, parecia uma vila fantasma. Em Farellones, um pouco antes de Valle, achamos um restaurante aberto onde almoçamos, Aqui ele com e sem neve.

Barato pra vir, caro pra chegar.

Estavamos achando ótimo o valor do frete marítimo Panamá-Chile, apenas um pouquinho mais caro que o frete da ida (Colômbia-Panamá) apesar da distância ser mais de 10 vezes maior.
Só não contávamos com os valores portuários chilenos, tivemos que contratar uma empresa chilena para receber o container em seu nome (não pode ser pessoa física estrangeira), outra empresa pros trâmites aduaneiros, outra pra tirar o conteiner do porto, outra pra descarregar e outra pra limpar e devover no terminal... Sem falar em seguro obrigatório, viagens a Valparaiso, etc.... Honorário pra cá, honorário pra lá que, na ponta do lápis, quase duplicou o valor do frete!

4 de jan. de 2011

Santiago de Chile

Na ida, quando passamos pelo Chile, optamos em seguir pelo litoral e não passamos por Santiago.
Estávamos "ecomonizando" a cidade para uma possível futura viagem, sem filhos. Mal sabíamos que iríamos passar tanto tempo aqui e apesar de estarmos "fazendo hora" (como no Panamá), nosso tempo em aqui está sendo muito prazeroso.
Chegamos no dia 31, pegamos o ano novo e a cidade acordando depois dos feriados, com ruas vazias e comércio fechado.
Agora já está em ritmo normal, mas mesmo assim é bem calma, limpa e superou nossas expectativas, com muitas coisas pra ver e fazer. Estamos até pensando em adiar nossa ida ao litoral (planejado para o dia 5), pra curtir melhor a cidade
Aqui fazendo nostra especialidad: bater perna.

Boemia, artistas e comércio "alternativo", esse é o bairro de Bella Vista, uma espécie de Vila Madalena chilena.

Um clááááássico chileno!
Mote con huesillos, uma espécie de pêssego em calda com grãos de trigo mole.

O museu de arte contemponânea da Escola de Belas Artes chilena

Subimos, de bondinho, no morro San Cristóban, que fica num parque gigante. De lá de cima é possível ver a cidade toda.

Como estamos hospedados em hotel, fazemos 100% das nossas refeições na rua.


Esse é o Vienense italiano, um cachorro quente com vinagrete, maionese e abacate.


Isso deve ser umas 9 da noite (claro!) e enquanto as mina entram numa loja, os mano tem seu descanso merecido.

Os guardas do Palácio de la Moneda

Embaixo do palácio presidencial tem um mega centro cultural, o Centro La Moneda.

Dora participando da criação de uma obra, onde os visitantes pintam e posicionam palavras no mapa das américas, na exposição Arte America

As vezes não dá pra ir à pé...
Aqui no taxi:" Toca pro cinema!"