As aduanas foram bizarras. E eu reclamei da Nicaragua...
Não vou entrar em detalhes porque teria que escrever umas 10 páginas e todos achariam que era mentira.
Não chegamos a conhecer Honduras para fazer qualquer comentário, mas parece que desistiram do turismo e, como é passagem obrigatória de quem transita pela américa central, especialmente caminhões, se especializaram em tirar proveito do "en transito". São necessários vários tramitadores (não apenas um!) que, com participação ATIVA da polícia, encontram 1001 maneiras de te tirar uma grana. Nós, brasileiros estamos sujos por lá e precisamos de visto de entrada.
" És brasileño? Talvez consiga una visa en consulado hondureño de Managua (250 km atrás) pero hoy es domingo e esta cerrado. Y como anda Lula, aquele esquerdista?"
Depois de muitas "tajas" e pagar um sapo de umas 3hs de espera, conseguimos entrar apenas para trânsito (entrada e saída no mesmo dia).
50 METROS dentro do país já fomos parados pela polícia que disse estar "tudo errado"! A cena se repetiu mais cinco vezes nos 200Km que rodamos até a fronteira com El Salvador. Sorte que, depois de tantas fronteiras, já desenvolvi algumas táticas de chaveco internacional, encarno perfeitamente o "migué" desentendito, o "pai-desesperado-família-doente", o "hermano latino" pobre, o "gringoloco" (esse muito usado no trânsito) e consegui passar semi-ileso. Só morreu uma camiseta do Brasil da 25 of March!
Que pais maldosos que fazem isso com seus próprios filhos?
Nota: Espero que nenhum policial hondurenho leia este post, senão... teremos que voltar de helicóptero!
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